Falchion

  A arma combinou o peso e a força de um machado com a versatilidade de uma espada. Falchions são encontradas em diferentes formas de todo o século XI até, incluse, do século XVI. Em algumas versões a Falchion mais parece a scramasax e mais tarde o sabre, e em outras versões o formato é irregular ou como um facão com um cabo em forma de cruz.

  Enquanto alguns sugerem que o encontro com a shamshir Islâmica inspirou sua criação, essas "scimitars" da Pérsia só foram desenvolvidas muitos tempo depois da Falchion. Mais provavelmente, ela foi desenvolvida das facas de açougueiros e fazendeiros do tipo seax ou no modo da enorme Messer. O formato cocentrou mais peso perto do fim, assim fazendo-a mais efetiva em ataques cortantes como um machado ou o cutelo, mas também a fez mais lenta de ser empunhada do que uma espada.

 

 

  O desenho da lâmina das Falchions variava amplamente através do continente e através dos tempos. Elas quase sempre incluíam um único gume com uma leve curva na lâmina em direção a ponta e a maioria era também afixada com uma guarda para o punho do mesmo modo que as espadas longas contemporânea. Diferente das espadas de dois gumes da Europa, poucas espadas desse tipo verdadeiras sobreviveram até os dias de hoje; menos de uma dúzia de espécimes são atualmente conhecidas. Dois tipos básicos podem ser identificados:

 

  - Falchion Cutelo: Uma das poucas Falchions sobreviventes (a Falchion Conyers) tem o formato muito parecido com a de um grande cutelo de carne, ou uma larga lâmina de facão. O modelo parece estar confinado aos séculos 13 e 14.

  - Falchion Cúspedes: A maioria das representações na arte reflete um designe similar ao da  großes Messer. Um exemplo sobrevivente da Inglaterra do séc. 13 (A Falchion Thorpe) pesava pouco menos de dois quilos. Dos seus 95.25 cm de comprimento, 80.01 cm eram de lâmina a qual era similar a Kilij da Turquia que surgiu mais tarde. Esse estilo de lâmina pode ter sido influenciada pelos Sabres Turco-Mongols que haviam alcançado a fronteiras da Europa pelo séc.13. Esse tipo de espada continuou em uso até o séc.16.

 

  Em acréscimo, há um grupo de armas do séc.13 e início do 14 algumas vezes identificado com a Falchion. Estas tem uma lâmina do tipo da Falchion de 30-61 cm de comprimento, algumas vezes terminando em uma curva como um guarda-chuva, montada em um cabo de madeira. Estas são vistas em numerosas ilustrações  na Bíblia Maciejowski da metade do séc.13.

  Um número de armas superficialmente similares a Falchion existiram na Europa Ocidental, incluindo a Messer.

 

  Ás vezes presume-se que essas espadas tinham a qualidade abaixo da média do que espadas mais longas e caras. Também é possível que algumas Falchions tenham sido usadas como ferramentas entre guerras e lutas, já que elas eram peças de equipamento muito práticas. Porém, embora seja comun pensar que Falchions eram principalmente armas de camponeses, isso é certamente um equívoco. As Falchions Conyers claramente pertenceram a famílias ricas, e a arma é comumente mostrada em ilustrações de combates entre cavaleiros montados. Algumas Falchions, mais tarde, foram muito ornamentadas e usadas pela nobreza. Em particular, na Coleção Wallace há uma Falchion de 1560 banhada em ouro. Essa arma é gravada com o brasão de armas pessoal de Cosimo de'Medici, Duque de Florença.